quinta-feira, 26 de maio de 2011

Poluição Sonora


            A crescente degradação do ambiente sonoro urbano; o caótico volume sonoro a que somos expostos diariamente nos centros urbanos têm nos tornados surdos aos sons de baixa intensidade que exigem certa dose de silêncio para serem percebidos. Estamos sendo condicionados diariamente a ouvir sons cada vez mais altos e essa imposição nos tem feito perder o refinamento das freqüências. Nosso ouvido está cada vez mais poluído e, como conseqüência, ouvir os sons naturais está ficando cada vez mais difícil tamanha é a prevalência dos sons urbanos que abrangem nosso cotidiano. Por outro lado, na questão da produção musical, a busca por novas sonoridades, novos timbres, enfim, pelo novo, tem nesse caldeirão efervescente de sonoridade uma fonte riquíssima a ser explorada. Assim é que, Murray Schafer e Luigi Russolo se apossaram dessas fontes para desenvolverem seus trabalhos. Temos também cá entre nós músicos como Hermeto e Naná Vasconcelos que bebem da mesma fonte.
Penso que as relações humanas com o meio sonoro em que vive atualmente estão no limite do estresse e que daqui a pouco teremos que voltar a cultivar com maior intensidade o silêncio.

domingo, 22 de maio de 2011

Outros Olhos

O olhar externo


Temos visto uma crescente disseminação de estabelecimentos onde o acesso às redes de informação e de relacionamento estão à disposição dos internautas. Numa rápida observação, é possível notar que a qualidade dos acessos passa longe das reais possibilidades que a Internet disponibiliza. Na verdade, a maioria das pessoas que freqüentam esses locais não busca conhecimento, mas sim relacionamento. Acredito que a base do problema está na má formação das pessoas de forma geral. É preciso que a inter-relação entre inclusão digital e inclusão social tenha, em sua base, a formação do individuo de maneira a prepará-lo para as novas vias de conhecimento.
O endereço disponibilizado abaixo traz uma entrevista concedida ao portal EcoTerra pelo professor de Ciências da Computação da Universidade da Califórnia, Profº Mark Warschauer, em que ele traça um paralelo entre o atual estágio brasileiro de desenvolvimento e inclusão, e as possibilidades disponíveis que se apresentam. É um olhar externo, mas pertinente.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

As Tecnologias Intelectuais As transmissões de conhecimento foram, ao longo do tempo, sofrendo alterações de acordo com as evoluções das formas de comunicação e dos relacionamentos entre os seres humanos. No início, a comunicação e a transmissão de conhecimento eram feitos de forma oral e, conseqüentemente, demandava a presença física dos interlocutores. É o que pode ser interpretado ao olharmos a figura 1. figura 1 – Oralidade A oralidade dá margem à imaginação e pode, com o passar do tempo, deformar de tal forma a narrativa original, que o resultado final passa a ser uma nova narrativa. Com o advento da imprensa, a oralidade dá lugar à forma escrita de transmissão de conhecimento e passamos, dessa maneira, a perpetuar as idéias ao longo do tempo. figura 2 - Os Dez Mandamentos (escrita) Atualmente, nosso meio mais comum de intercambiar informações é a rede mundial de computadores. Através da Internet, podemos acessar informações que, há algumas décadas atrás, levariam muito tempo para chegar às nossas mãos. Essa agilidade ao acesso pode ser compreendida na figura 3. figura 3 - A rede Fonte: Material Didático da Disciplina Imagens: Google Ossimar Heleno Batista



            As transmissões de conhecimento foram, ao longo do tempo, sofrendo alterações de acordo com as evoluções das formas de comunicação e dos relacionamentos entre os seres humanos. No início, a comunicação e a transmissão de conhecimento eram feitos de forma oral e, conseqüentemente, demandava a presença física dos interlocutores. É o que pode ser interpretado ao olharmos a figura 1.

figura 1 – Oralidade

            A oralidade dá margem à imaginação e pode, com o passar do tempo, deformar de tal forma a narrativa original, que o resultado final passa a ser uma nova narrativa.
            Com o advento da imprensa, a oralidade dá lugar à forma escrita de transmissão de conhecimento e passamos, dessa maneira, a perpetuar as idéias ao longo do tempo.
figura 2 - Os Dez Mandamentos (escrita)
           
            Atualmente, nosso meio mais comum de intercambiar informações é a rede mundial de computadores. Através da Internet, podemos acessar informações que, há algumas décadas atrás, levariam muito tempo para chegar às nossas mãos. Essa agilidade ao acesso pode ser compreendida na figura 3.

figura 3 - A rede


Fonte: Material Didático da Disciplina
Imagens: Google


Ossimar Heleno Batista

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Outros Olhos

O olhar externo


Temos visto uma crescente disseminação de estabelecimentos onde o acesso às redes de informação e de relacionamento estão à disposição dos internautas. Numa rápida observação, é possível notar que a qualidade dos acessos passa longe das reais possibilidades que a Internet disponibiliza. Na verdade, a maioria das pessoas que freqüentam esses locais não busca conhecimento, mas sim relacionamento. Acredito que a base do problema está na má formação das pessoas de forma geral. É preciso que a inter-relação entre inclusão digital e inclusão social tenha, em sua base, a formação do individuo de maneira a prepará-lo para as novas vias de conhecimento.
O endereço disponibilizado abaixo traz uma entrevista concedida ao portal EcoTerra pelo professor de Ciências da Computação da Universidade da Califórnia, Profº Mark Warschauer, em que ele traça um paralelo entre o atual estágio brasileiro de desenvolvimento e inclusão, e as possibilidades disponíveis que se apresentam. É um olhar externo, mas pertinente.


As Tecnologias e o Processo Educacional

O PAPEL DA INCLUSÃO DIGITAL NO PROCESSO EDUCACIONAL

            O ato de comunicar-se é um dos princípios básicos de convivência humana. É quase que impossível perceber o ser humano sem a troca dos conhecimentos e informações que lhes são necessários para as suas atividades diárias e que demandam conhecimento. Em se tratando das novas tecnologias de informação e seus desdobramentos, há de se fazer um trabalho que dê sustentação, como uma plataforma de conhecimentos básicos para que mais pessoas possam usufruir dos benefícios da inclusão digital. Há, no entanto, um entrave de ordem primeira que é a alta taxa de analfabetismo funcional que a sociedade registra e, por essa razão, os esforços despendidos no sentido de oferecer acesso à rede de informação desliza, na maioria dos pontos gratuitamente disponibilizados, para o uso exclusivamente em jogos interativos o que, convenhamos, passa longe do objetivo maior que é informar e promover trocas e interações.
            Assim, vê-se que é necessário formular e reformular os meios da educação de base para que possibilitem o entendimento da enorme abrangência que a Internet dispõe ao alcance de quem dela souber tirar proveito e, nesse processo de incluir, a educação passa a ter papel destacado quando questionada sobre formas de preparação dos alunos em face dessas novas ferramentas de conhecimento. O leque de possibilidades é de tamanha amplitude que não há como mensurar os ganhos de qualidade na formação daqueles que logo deverão desenvolver atividades produtivas em seus nichos sociais. A questão continua sendo a formação de base.
            A sociedade que preza pela formação adequada de seus cidadãos tem nessas ferramentas inclusivas e educativas, uma chave de transformação tão incisiva, já que ela é por si só extremamente convidativa, que basta disponibilizá-la que a adesão é imediata. Em escolas onde a utilização dessa ferramenta é alicerçada por suportes monitorados, não há como negar que a percepção dos estudantes torna-se mais aguçada e os desempenhos de interação, mesmo que regionais ou circunscritos no âmbito de suas cidades, forma uma rede de informações que transcendem os domínios escolares e, por vezes chega a envolver todos os membros da família. Podemos debater o outro lado da questão que é a inevitável exclusão dos não letrados digitalmente, mas creio que eles serão cada vez mais uma minoria e que tendem ao desaparecimento. É o que podemos deduzir ao analisar os gráficos disponibilizados pela disciplina Tecnologias da Internet para Educação Musical (TIEM), aonde vimos quase que uma triplicação no percentual de usuários de Internet no Brasil entre os anos 2000 e 2005. Em números absolutos é taxa que pode ser irrelevante já que ela revela um crescimento de apenas 8,1% no período citado. No entanto ela tem peso importante se lavarmos em consideração que no ano 2000 apenas 5,8% da população dispunham do mesmo acesso. Entretanto, o IBGE afirma que já bate à casa dos 34,8% da população o número de acessos à rede. “Um destaque da pesquisa é o aumento significativo do uso da internet por crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. Em três anos, o percentual mais do que dobrou e passou de 24,3% para 51,1%. A proporção deste grupo ficou acima daqueles com 25 anos ou mais”. O que importa mesmo é tratar a inclusão digital como uma ferramenta a mais para o desenvolvimento educacional e, ao mesmo tempo utilizá-la como um trampolim de impulso à ascensão social das camadas menos favorecidas tendo como meta principal não só a informação, mas também a formação propriamente dita através de projetos formativos em EaD que, como temos visto no curso de Educação Musical que nos é oferecido pela UFSCAR. É uma realidade que, além de palpável, diminui em muito os entraves dos cursos presenciais. Há de se ressaltar que essa educação à distância é uma realidade que vem de longa data e que, portanto não pode ser desprezada tendo como pano de fundo as condições desfavoráveis que um país continental como o Brasil deve transpor para produzir formação e conhecimento amplo a todos os seus habitantes.

Imagem:http://internetnovastecnologiasnaeducacao.wikidot.com/tecnologia-na-educacao
Pikete

Como sou

UMA BREVE APRESENTAÇÃO

Saudações a todos!!!

Meu nome é rssrsrs...Ossimar Heleno Batista. Músico nascido em Piquete/SP, casado com a Lú, tenho dois filhos; Davi e Lara. Resido atualmente em Sertãozinho/SP mas já bati bastante perna por aí. Me chamam Pikete e não é dificil saber o porquê.
Usarei esse Blog para, futuramente, divulgar os trabalhos que pretendo desenvolver.
Por enquanto é isso.

Abraços,
Pikete

domingo, 8 de maio de 2011

Musica Antiga


A Música na China Antiga:

            Acredita-se que as primeiras noções de arte musical na China remontam de aproximadamente 4.000 anos a.C., com a música tendo origem na natureza. O sistema de cinco sons estabelecido pelo chinês Ling-Lum, conhecido por escala pentatônica, passou mais tarde a utilizar de sete sons. Com forte influência filosófica, a música chinesa da antiguidade era carregada de misticismo e seus músicos tinham um papel social respeitável.
            Os instrumentos utilizados eram basicamente os gongos, os sinos, as cítaras e liras além do sheng ( órgão de boca com palhetas livres ), que já existiam 3.000 anos a.C.. O sistema de escalas chinês com 85 escalas diferentes foi criado no reinado de Huang-Ti (2698 a.C. a 2598 a.C.). Se houve alguma notação musical nesse período ele foi perdido, pois um decreto imperial de 212 a.C., ordenou a queima de todos os livros. No sítio arqueológico de Jiahu (Henan), em 1999 pesquisadores localizaram as mais antigas flautas produzidas pela civilização chinesa. Construídas com ossos ocos de aves, as flautas, datadas de 9 mil anos, possuem entre 5 e 9 furos e, até o momento, são as mais antigas peças do gênero encontradas intactas. Outro achado extraordinário ocorreu em 1978 em Hubei, quando arqueólogos encontraram um jogo de 64 sinos do tipo Bianzhong em bronze. As peças dão a medida do desenvolvimento da música na China: percutido em diferentes pontos, cada sino é capaz de emitir duas notas diferentes!

       
Flautas antigas da China                                                    Sinos do tipo Bianzhong em bronze

                                   
                                   
Flauta de bambu do Período Zhou                                          Grupo de músicos do Período Tang
                                    

A Musica na Roma Antiga:

            A história da música romana passa, inevitavelmente, pela cultura grega. Apesar de apreciarem a musica, os romanos eram mais dedicados à política e às guerras, deixando para os escravos trazidos dos povos conquistados o oficio da música. Por não possuírem uma cultura elevada, os romanos se beneficiavam das culturas dos povos que conquistavam, incorporando suas danças, músicas e instrumentos.
            A conquista total da Grécia no século II a.C. veio a calhar, pois a avançada civilização conquistada ofereceu-lhes tudo o que não possuíam em ciência, arte e refinamento. Particularmente no caso da música, Roma quase nada acrescentou ao que havia trazido da Grécia. Contudo, credita-se aos romanos a invenção de alguns instrumentos tais como a Tíbia (uma espécie de gaita de foles), a Tuba (precursora do trombone) e um órgão primitivo, provavelmente hidráulico ou pneumático conhecido como Hydraulis.
            Há registros sobre a largamente difundida presença de música em todas as ocasiões da vida romana, desde em manobras militares e nos grandes festivais, onde havia performances em larga escala que incluíam centenas de instrumentistas e usando instrumentos de enormes dimensões, como Khitaras construídas do tamanho de carruagens, até o uso discreto e doméstico de instrumentos solo. Concursos musicais eram comuns e a educação em música era considerada um sinal de distinção social. Também se pode imaginar que tenha havido alguma troca de influências com os etruscos, asiáticos, africanos e povos bárbaros do norte da Europa, integrantes de regiões que com o tempo foram sendo anexadas ao Império em expansão. Conclui-se que na música romana, tanto nas escrituras de neumas, quanto o estudo das harmonias e modos é descrita, nos achados, como imitação da música grega.


                                                          
                            Afresco de Boscoreale (Matrona tocando Khitara)                                       O Hydraulis

                              
                            Mulher tocando Lira                                                            Tibia Utriculares (Gaita de Foles)                                   
                        
                             
Referências:

http://utopiacapital.blogspot.com/2010/05/capitulo-ii.html
http://www.projetomusical.com.br/historias/index.php?pg=antiguidade
http://www.wooz.org.br/musicaemroma.htm
 http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_da_Roma_Antiga
http://6farteband2010e4.blogspot.com/2010_04_01_archive.html

Imagens: Google