Ao
ler o texto do profº Oreste Preti sobre a autonomia do aprendizado, podemos
dimensionar a importância do autoconhecimento que o aprendiz deve ter a
respeito de seus anseios em relação ao caminho que ele está trilhando. A
aprendizagem no sistema EaD requer autodisciplina, compromisso coletivo e coeso
com os outros participantes de grupo, cumplicidade, determinação. É preciso
estar motivado, e motivação significa encontrar nas informações recebidas a
satisfação das expectativas que foram geradas quando do ingresso no Curso em
que se está. Esta forma de aprendizado nos obriga a ter o domínio de uma
leitura dinâmica aliada à capacidade de extrair dos textos os conteúdos
relevantes e, o mais importante; ficarmos conscientes deles. Também é
importante notar que além do autoconhecimento a EaD nos incita a rever
conceitos, estimula-nos a ouvir os outros, transforma o compartilhar de ideias
em algo prazeroso. A construção do nosso
conhecimento passa, obrigatoriamente, pelo fato de reconhecer no outro uma
fonte abundante de informação. É claro que esse processo deve ser de uma troca
saudável e feliz. Um fato que também chama a atenção está no que diz respeito ao
amadurecimento de quem ingressa nesta forma de auto-aprendizado, pois sua
experiência pode ser aproveitada como base para a construção de novos
conhecimentos ou, até mesmo, para o enriquecimento de conhecimentos anteriores.
Podemos, creio eu, esperar muito da EaD. Apesar de todos os preconceitos e das
dificuldades decorrentes de sua implantação é, sem dúvida uma forma de
integração e de distribuição de conhecimento bastante acessível e democrática.