Tratar
da Educação Musical na atualidade é torná-la acessível a todos os níveis de
formação/informação que perfazem os caminhos da educação, é tirá-la do rigor
técnico e elevar sua prática ao máximo das possibilidades individuais.
A
música, como ferramenta educacional, tem a capacidade de se insinuar entre as
diversas disciplinas que compõem os currículos escolares regulares
potencializando-os com a agregação de todos os matizes sensoriais que lhe são
característicos. Essa permeabilidade é traduzida nas diversas aplicações
cotidianas onde a música se faz presente, auxiliando o desenvolvimento
cognitivo e emocional do aprendiz.
No
trabalho disciplinar, no aprimoramento da percepção do ambiente, na melhoria da
concentração, na disciplina, no desenvolvimento do senso ético, no equilíbrio
psico-motor, e em tantas outras áreas que abrangem a formação humana, a música
é capaz de trazer benefícios que não podem ser desprezados pelas instituições
educadoras e nem pelos professores.
Com
essas prerrogativas, a educação musical pode ser utilizada na elevação da
auto-estima, na formação de músicos profissionais, na elevação social das
comunidades de risco, na musico- terapia, nas artes cênicas, mas
principalmente; na formação integral do indivíduo preparando-o para o convívio
social.
O
educador musical tem um campo de atuação muito vasto que vai do
compartilhamento do saber com alunos de escolas regulares, à formação técnica
de professores musicais, ao desenvolvimento de projetos culturais, regência de
corais e bandas, elaboração de arranjos, produção musical e as infinidades de
ramificações que a profissão lhe permite.
A
música é para todos e assim como diz Arroyo “...as músicas
devem ser estudadas não apenas como produto, mas como processo,...” onde o fim
deve ser a apreciação do belo e, nos dias atuais, a promoção do equilíbrio entre o ser humano e seu
habitat.
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