Saber adequar-se é, sem dúvida nenhuma, uma qualidade indispensável para o educador que trabalha ou que pretende trabalhar com adultos que já se encontram na faixa etária acima dos 65-70 anos. Os limites impostos, tanto físicos quanto psíquicos aos adultos dessa população, obrigam de forma direta que os educadores tenham a sensibilidade de perceber possíveis deficiências que nem sempre são expostas pelos idosos. Assim é que ao lidar com, por exemplo deficiências motoras e auditivas, o educador precisa ter paciência e amor, requisitos indispensáveis no ato de educar e que, em se tratando de alunos de última faixa etária, a doação precisa ser ainda maior.
Quando ensinamos música aos idosos estamos convidando-os a se sentirem vivos e capazes de absorverem novos conhecimentos, e que por relação, os obrigará ao exercício da memória, da coordenação motora, ao enriquecimento verbal e à sociabilidade. Por tratar das sensações, a música é uma atividade que aflora a criatividade e o prazer do belo e da harmonia. Ela refina a sensibilidade e, quando utilizada de forma específica, rejuvenesce o espírito e dá vigor ao físico.
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